1. Vinte e cinco anos. E agora?
Segundo: Vou pedir pro Carlos Drummond de Andrade responder essa com um poema kkk: “E Agora Corja? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora,Corja? e agora, você? você que é sem nome, que zomba dos outros, você que faz versos, que ama, protesta?... “
Daniel: Só largo o violino depois que a água passar do nariz
2. Depois desse tempo e de ter se tornado um trio, o Corja se tornou mais visceral. A banda encontrou a pegada que sempre buscou?
Segundo: Cara eu não sei se a gente buscou alguma pegada, é tanta coisa misturada e tanta coisa que a gente escuta que acabam sendo várias pegadas e eu acho que isso meio que resume a evolução da banda. No começo a gente tinha um estilo definido que era o rap core só que com o passar do tempo e com a gente melhorando pra tocar fomos atirando pra tudo quanto é lado e hoje eu pelo menos tenho muita dificuldade de rotular a banda porque a gente pega influência de tudo que a gente ouve e acaba saindo coisas bem diferentes umas das outras. O “... E Tudo Vai Piorar” - o próximo disco que a gente começou a gravar em 2019, que a pandemia emperrou e a gente só vai voltar a gravar agora tem uma música de cada jeito. As três que saíram durante a pandemia são totalmente diferentes uma das outras. Acho que a gente sempre buscou ter uma identidade própria e ser nós mesmos e se isso for a pegada que a gente buscou então sim...
Camboja: A gente pegou um jeito de tocar que é diferente do começo mesmo e as músicas não tem nada de definitivo não, a gente nem sabe como vai ser o próximo disco, não tem pegada definitiva de música nenhuma não
Daniel: Sempre buscando, não pode parar no tempo
Segundo: Vou pedir pro Carlos Drummond de Andrade responder essa com um poema kkk: “E Agora Corja? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora,Corja? e agora, você? você que é sem nome, que zomba dos outros, você que faz versos, que ama, protesta?... “
Daniel: Só largo o violino depois que a água passar do nariz
2. Depois desse tempo e de ter se tornado um trio, o Corja se tornou mais visceral. A banda encontrou a pegada que sempre buscou?
Segundo: Cara eu não sei se a gente buscou alguma pegada, é tanta coisa misturada e tanta coisa que a gente escuta que acabam sendo várias pegadas e eu acho que isso meio que resume a evolução da banda. No começo a gente tinha um estilo definido que era o rap core só que com o passar do tempo e com a gente melhorando pra tocar fomos atirando pra tudo quanto é lado e hoje eu pelo menos tenho muita dificuldade de rotular a banda porque a gente pega influência de tudo que a gente ouve e acaba saindo coisas bem diferentes umas das outras. O “... E Tudo Vai Piorar” - o próximo disco que a gente começou a gravar em 2019, que a pandemia emperrou e a gente só vai voltar a gravar agora tem uma música de cada jeito. As três que saíram durante a pandemia são totalmente diferentes uma das outras. Acho que a gente sempre buscou ter uma identidade própria e ser nós mesmos e se isso for a pegada que a gente buscou então sim...
Camboja: A gente pegou um jeito de tocar que é diferente do começo mesmo e as músicas não tem nada de definitivo não, a gente nem sabe como vai ser o próximo disco, não tem pegada definitiva de música nenhuma não
Daniel: Sempre buscando, não pode parar no tempo
3. Os trabalhos
do Corja passam por demo, ep, coletâneas e três discos lançados.
Como você vê a evolução da banda nesses 25 anos?
Daniel: - criança -> adolescente -> jovem (só não pode ficar velha)
Segundo: Sei lá acho que tudo aconteceu como aconteceria com qualquer banda que durou muito tempo, faz parte da vida e a gente tocando junto há tanto tempo evolui como instrumentista... meu vocal tá ficando diferente por causa do cigarro kkk e esse tempo todo parado por causa da pandemia deu uma esfriada em tudo né... a gente é uma banda que ensaia toda semana desde sempre e foi foda ficar quase dois anos sem se ver direito, só se falando pela internet, então acho que a única coisa que foi diferente foi isso, mas isso foi diferente pra todo mundo... tirando os zé ruela negacionista banda nenhuma tava ensaiando e tocando ainda mais com o desgoverno fazendo de tudo pra praticar a necropolítica e não dar garantia de nada além de pânico pra população, isso atrapalhou a arte performática em geral que precisa de público pra poder funcionar... uma galera fez live na época e a gente não fez, quando decidimos fazer já rolou a vacina e preferimos voltar a ensaiar logo, porque finalmente a gente ia ter o nosso estúdio. Começamos a ensaiar na garagem aqui de casa até que apareceu a AMMA com uma notificação, ai a gente teve que fazer uma janela pra poder não vazar o som e fizemos ela nós mesmos... total DIY compramos madeira, cola, espuma e passamos uns 6 meses ralando todo fim de semana até ficar pronto e o projeto que o Daniel fez deu certinho e agora a gente retomou o pique de ensaiar de antes no nosso estúdio e vamos começar a gravar aqui o resto do disco e ver o que vira... temos muito o que aprender ainda sobre captação e mixagem , então eu acho que a grande evolução pra nós veio agora e vamos ter total controle sobre tudo que a gente faz como banda.
Daniel: - criança -> adolescente -> jovem (só não pode ficar velha)
Segundo: Sei lá acho que tudo aconteceu como aconteceria com qualquer banda que durou muito tempo, faz parte da vida e a gente tocando junto há tanto tempo evolui como instrumentista... meu vocal tá ficando diferente por causa do cigarro kkk e esse tempo todo parado por causa da pandemia deu uma esfriada em tudo né... a gente é uma banda que ensaia toda semana desde sempre e foi foda ficar quase dois anos sem se ver direito, só se falando pela internet, então acho que a única coisa que foi diferente foi isso, mas isso foi diferente pra todo mundo... tirando os zé ruela negacionista banda nenhuma tava ensaiando e tocando ainda mais com o desgoverno fazendo de tudo pra praticar a necropolítica e não dar garantia de nada além de pânico pra população, isso atrapalhou a arte performática em geral que precisa de público pra poder funcionar... uma galera fez live na época e a gente não fez, quando decidimos fazer já rolou a vacina e preferimos voltar a ensaiar logo, porque finalmente a gente ia ter o nosso estúdio. Começamos a ensaiar na garagem aqui de casa até que apareceu a AMMA com uma notificação, ai a gente teve que fazer uma janela pra poder não vazar o som e fizemos ela nós mesmos... total DIY compramos madeira, cola, espuma e passamos uns 6 meses ralando todo fim de semana até ficar pronto e o projeto que o Daniel fez deu certinho e agora a gente retomou o pique de ensaiar de antes no nosso estúdio e vamos começar a gravar aqui o resto do disco e ver o que vira... temos muito o que aprender ainda sobre captação e mixagem , então eu acho que a grande evolução pra nós veio agora e vamos ter total controle sobre tudo que a gente faz como banda.
4. Fale um pouco
sobre os vídeos da banda. E porque somente agora resolveram
trabalhar a música "Atos de Vandalismo pela Cidade" em
vídeo?
Daniel: Essa é com o Segundo
Segundo: Com os corres do selo eu acabei aprendendo a mexer em programas de edição de vídeo e de som e ai rolou os protestos no Chile em 2019 e a gente tem a “Allende Mandar” que tá no Al Qaeda´s Greatest Hits e é uma canção anti imperialista, então eu aproveitei o calor do momento e peguei um monte de foto na internet e fui tentar fazer o vídeo e ficou bom, dai na mesma época o Ruy do Motim Underground começou a fazer os lyric vídeos das bandas com precinho camarada e a gente começou a fazer os vídeos que tem hoje na pandemia, foi até um jeito da gente aproveitar o interesse das pessoas que estavam de quarentena em ouvir e descobrir bandas aí a gente fez uma porrada de vídeo de músicas de todos os álbuns e das músicas que foram gravadas pro “... E Tudo Vai Piorar”. Ai rolou de ir fazendo vídeos de músicas velhas que faziam bastante sentido com tudo que rolava no cenário político da época tipo “Revolta!” do primeiro disco, “Sobre Máscaras e Homens” do Elefante na Loja de Cristais. Aí quando foi o relançamento do Justiça Au Go Go a gente fez o de “Não Compre Jornais, Minta Você Mesmo”, ano passado rolou o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 e a gente tinha musicado o “Ode ao Burguês” do Mário de Andrade que foi lido no evento e fizemos um vídeo pra celebrar a importância e a influência da Semana de Arte Moderna pra cultura subversiva do país. Aí rolaram as invasões do dia 8 de janeiro desse ano e na hora que rolo a gente tava ensaiando e já tocamos a musica imediatamente enquanto os sem noção depredavam todo o patrimônio nacional e isso meio que virou nossa cabeça do avesso, porque a letra de “Atos de Vandalismo Pela Cidade” sempre foi controversa, a tática do Black Bloc sempre foi controversa também e todo o trabalho de décadas dos anarquistas combativos estava indo pro ralo naquele exato momento porque a extrema direita se apropriou das táticas de combate urbano da pior maneira possível, o vídeo seria mais ou menos como que a ideia de passar um conforto pra galera que tem a coragem de ir na linha de frente lutar por causas coletivas que tem fundamento e necessitam mais que nunca da ação direta pra pressionar os governantes a fazer a coisa certa, já que o burburinho antidemocrático tomou posse e enfraqueceu a nossa luta.
Camboja: Quando essa música saiu eu questionei se essa letra era literal e tomei uma bronca homérica sobre figuras de linguagem e quem nem tudo que tá escrito você é obrigado a fazer, e que é a narração de uma pessoa que está fazendo alguma coisa e não obrigatoriamente a gente concorda. Ai acabou acontecendo, o que eu não concordo aconteceu e ai coincidentemente a música encaixou de uma forma completamente diferente do porque que ela foi feita pensando na nossa revolta e agora o que aconteceu é que os paia que fizeram a coisa. Ai eu não entendi nada na verdade. Agora eu acho interessante a nossa vocação pra profetinha do fim do mundo. Parece que “... E tudo vai piorar” tem que ser o nome do disco mesmo, e as letras antigas que a gente fez em 2000 e pouco tá mais atual do que nunca, se for pensar que a gente fez “Sobre máscaras e homens” antes da pandemia e foi certinho o que aconteceu, e outras músicas também. De um jeito a gente tá pressentindo as coisas heheheheh.
Segundo: Mas esses trem Camboja era reflexo da época, so que era tipo a pior previsao do que podia acontecer sei la kkk acho que talvez é uma coisa de escrever letra politica mesmo o tempo passa e igual ce falo os trem toma significado diferente... tem outras letras que rola isso tb, mas na real o lance de “Atos de vandalismo pela cidade” tem um pouco a ver com o que os bostao la fizero pra ter escolhido a musica, ao mesmo tempo que a gente pode usar a musica pra mostrar outro tipo de realidade onde fazer essas coisas pode ser justificavel. Quando eu escrevi a letra ja rolava esse tipo de coisa com os ativistas gringos e ela meio que encaixa isso no contexto daqui. Rolo os lances da galera quebrar as estatuas dos bandeirantes racistas e que matavam indios por exemplo e sempre foi mais sobre isso do que sobre a extrema direita fazer isso sem ter um sentido real pra fazer...
Camboja: O negócio é que o objeto completo ele faz sentido na mão de quem usa né? É quem usa que dá sentido pro objeto. A gente tem um público que ao menos esperamos que entenda essa mensagem nossa, mas por outro lado tem gente ignorante até dentro da cena que pode pensar outra coisa disso, ela pode ser interpretada de outra forma, mas é legal, encaixou no contexto do que aconteceu, só que ai saiu do sentido primordial.
Segundo: Tipo o povo apropriou o esquema e fez bosta mesmo, porque quando se parte pra violencia no nosso caso, sempre tem um discurso de lutar contra a opressao e um debate por tras disso. E esses atos de vandalismo so começaram a rolar quando se percebeu que as mudanças pelo jeito “normal” das coisas, usando o status quo e o estado democrático de direito, eram muito lentas e burocraticas e por esse viés a mudanças necessárias não iam acontecer e os governantes e magnatas não tap nem ai pra mudar as coisas. Destruir o patrimonio vira um jeito de atacar esse povo onde doi, que é o bolso, pra que eles prestem atençao na voz dos excluidos. O que o povo fez em brasilia no dia 8 de janeiro nao tem o menor sentido nesse caso, foi so barbarie mesmo, de uma galera que nao sabia exatamente o que tava fazendo ali e foi cooptada a estar ali através de um plano maior de dominação que espalhava fake News e teorias conspiratórias, ou seja as pessoas foram iludidas de forma bastante sofisticada e usadas de massa de manobra por um grupo que não queria entregar o poder. É tipo o contrario mesmo: quando um anarco joga um tijolo no vidro de um banco ele sabe o que ta fazendo, porque ta fazendo isso e nao precisa de ninguem pra ir la mandar fazer e sempre vai ser pra o bem de todos e não pro bem de um só grupo.
Daniel: Essa é com o Segundo
Segundo: Com os corres do selo eu acabei aprendendo a mexer em programas de edição de vídeo e de som e ai rolou os protestos no Chile em 2019 e a gente tem a “Allende Mandar” que tá no Al Qaeda´s Greatest Hits e é uma canção anti imperialista, então eu aproveitei o calor do momento e peguei um monte de foto na internet e fui tentar fazer o vídeo e ficou bom, dai na mesma época o Ruy do Motim Underground começou a fazer os lyric vídeos das bandas com precinho camarada e a gente começou a fazer os vídeos que tem hoje na pandemia, foi até um jeito da gente aproveitar o interesse das pessoas que estavam de quarentena em ouvir e descobrir bandas aí a gente fez uma porrada de vídeo de músicas de todos os álbuns e das músicas que foram gravadas pro “... E Tudo Vai Piorar”. Ai rolou de ir fazendo vídeos de músicas velhas que faziam bastante sentido com tudo que rolava no cenário político da época tipo “Revolta!” do primeiro disco, “Sobre Máscaras e Homens” do Elefante na Loja de Cristais. Aí quando foi o relançamento do Justiça Au Go Go a gente fez o de “Não Compre Jornais, Minta Você Mesmo”, ano passado rolou o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 e a gente tinha musicado o “Ode ao Burguês” do Mário de Andrade que foi lido no evento e fizemos um vídeo pra celebrar a importância e a influência da Semana de Arte Moderna pra cultura subversiva do país. Aí rolaram as invasões do dia 8 de janeiro desse ano e na hora que rolo a gente tava ensaiando e já tocamos a musica imediatamente enquanto os sem noção depredavam todo o patrimônio nacional e isso meio que virou nossa cabeça do avesso, porque a letra de “Atos de Vandalismo Pela Cidade” sempre foi controversa, a tática do Black Bloc sempre foi controversa também e todo o trabalho de décadas dos anarquistas combativos estava indo pro ralo naquele exato momento porque a extrema direita se apropriou das táticas de combate urbano da pior maneira possível, o vídeo seria mais ou menos como que a ideia de passar um conforto pra galera que tem a coragem de ir na linha de frente lutar por causas coletivas que tem fundamento e necessitam mais que nunca da ação direta pra pressionar os governantes a fazer a coisa certa, já que o burburinho antidemocrático tomou posse e enfraqueceu a nossa luta.
Camboja: Quando essa música saiu eu questionei se essa letra era literal e tomei uma bronca homérica sobre figuras de linguagem e quem nem tudo que tá escrito você é obrigado a fazer, e que é a narração de uma pessoa que está fazendo alguma coisa e não obrigatoriamente a gente concorda. Ai acabou acontecendo, o que eu não concordo aconteceu e ai coincidentemente a música encaixou de uma forma completamente diferente do porque que ela foi feita pensando na nossa revolta e agora o que aconteceu é que os paia que fizeram a coisa. Ai eu não entendi nada na verdade. Agora eu acho interessante a nossa vocação pra profetinha do fim do mundo. Parece que “... E tudo vai piorar” tem que ser o nome do disco mesmo, e as letras antigas que a gente fez em 2000 e pouco tá mais atual do que nunca, se for pensar que a gente fez “Sobre máscaras e homens” antes da pandemia e foi certinho o que aconteceu, e outras músicas também. De um jeito a gente tá pressentindo as coisas heheheheh.
Segundo: Mas esses trem Camboja era reflexo da época, so que era tipo a pior previsao do que podia acontecer sei la kkk acho que talvez é uma coisa de escrever letra politica mesmo o tempo passa e igual ce falo os trem toma significado diferente... tem outras letras que rola isso tb, mas na real o lance de “Atos de vandalismo pela cidade” tem um pouco a ver com o que os bostao la fizero pra ter escolhido a musica, ao mesmo tempo que a gente pode usar a musica pra mostrar outro tipo de realidade onde fazer essas coisas pode ser justificavel. Quando eu escrevi a letra ja rolava esse tipo de coisa com os ativistas gringos e ela meio que encaixa isso no contexto daqui. Rolo os lances da galera quebrar as estatuas dos bandeirantes racistas e que matavam indios por exemplo e sempre foi mais sobre isso do que sobre a extrema direita fazer isso sem ter um sentido real pra fazer...
Camboja: O negócio é que o objeto completo ele faz sentido na mão de quem usa né? É quem usa que dá sentido pro objeto. A gente tem um público que ao menos esperamos que entenda essa mensagem nossa, mas por outro lado tem gente ignorante até dentro da cena que pode pensar outra coisa disso, ela pode ser interpretada de outra forma, mas é legal, encaixou no contexto do que aconteceu, só que ai saiu do sentido primordial.
Segundo: Tipo o povo apropriou o esquema e fez bosta mesmo, porque quando se parte pra violencia no nosso caso, sempre tem um discurso de lutar contra a opressao e um debate por tras disso. E esses atos de vandalismo so começaram a rolar quando se percebeu que as mudanças pelo jeito “normal” das coisas, usando o status quo e o estado democrático de direito, eram muito lentas e burocraticas e por esse viés a mudanças necessárias não iam acontecer e os governantes e magnatas não tap nem ai pra mudar as coisas. Destruir o patrimonio vira um jeito de atacar esse povo onde doi, que é o bolso, pra que eles prestem atençao na voz dos excluidos. O que o povo fez em brasilia no dia 8 de janeiro nao tem o menor sentido nesse caso, foi so barbarie mesmo, de uma galera que nao sabia exatamente o que tava fazendo ali e foi cooptada a estar ali através de um plano maior de dominação que espalhava fake News e teorias conspiratórias, ou seja as pessoas foram iludidas de forma bastante sofisticada e usadas de massa de manobra por um grupo que não queria entregar o poder. É tipo o contrario mesmo: quando um anarco joga um tijolo no vidro de um banco ele sabe o que ta fazendo, porque ta fazendo isso e nao precisa de ninguem pra ir la mandar fazer e sempre vai ser pra o bem de todos e não pro bem de um só grupo.
5. Como você
avalia o cenário underground hoje em dia e como o Corja se vê
inserido nesse cenário?
Daniel: Pra mim o cenário foi enfraquecido durante a pandemia, e vejo nossa banda com uma certa responsabilidade em reaquecer a coisa, e com vontade de continuar fazendo o que sempre fizemos.
Segundo: Cara depois que os eventos voltaram apareceu uma galera nova na cidade e que ta frequentando os shows e renovando a cena, eu tenho muita esperança que dessa galera surjam novas bandas que vão se destacar em breve e continuar o trabalho que a gente vem fazendo esse tempo todo. Acho que o Corja acaba que está inserido nesse contexto pelo tempo de duração como um exemplo de que é completamente possível montar uma banda na adolescência e manter ela ativa na vida adulta e fazer as coisas que as bandas fazem que é ensaiar, compor, gravar e fazer shows mesmo com todas as dificuldades e empecilhos da vida adulta. Acho que o maior padrão de sucesso pro underground é uma banda sobreviver por muitos anos, porque é a prova de que o que a gente faz não é uma fase da vida ou uma moda passageira, é um estilo de vida. Eu tenho certeza que vamos durar mais 25 anos na cena!
Daniel: Pra mim o cenário foi enfraquecido durante a pandemia, e vejo nossa banda com uma certa responsabilidade em reaquecer a coisa, e com vontade de continuar fazendo o que sempre fizemos.
Segundo: Cara depois que os eventos voltaram apareceu uma galera nova na cidade e que ta frequentando os shows e renovando a cena, eu tenho muita esperança que dessa galera surjam novas bandas que vão se destacar em breve e continuar o trabalho que a gente vem fazendo esse tempo todo. Acho que o Corja acaba que está inserido nesse contexto pelo tempo de duração como um exemplo de que é completamente possível montar uma banda na adolescência e manter ela ativa na vida adulta e fazer as coisas que as bandas fazem que é ensaiar, compor, gravar e fazer shows mesmo com todas as dificuldades e empecilhos da vida adulta. Acho que o maior padrão de sucesso pro underground é uma banda sobreviver por muitos anos, porque é a prova de que o que a gente faz não é uma fase da vida ou uma moda passageira, é um estilo de vida. Eu tenho certeza que vamos durar mais 25 anos na cena!
6. Quais são os
planos da banda para o restante de 2023?
Dia 8/4 agora vamos fazer o show de 25 anos na porta da Hocus Pocus no aniversário de 32 anos da loja e estamos ensaiando um set especial que resume bem tudo que fizemos nesse tempo todo, tocando músicas que não tocamos há muito tempo e uns covers caprichados ai que que for lá verá kkk deixa na surpresa. Se tudo der certo o show vai ser filmado e postado no you tube. Ai pro resto do ano vamos terminar de gravar o disco e esperamos lançar ele até o meio do ano e depois começar a fazer músicas novas pro próximo e trabalhar com elas. Nesse meio tempo vamos fazer shows a medida que nos convidarem. Eu nunca gostei muito desse lance de ser dono da bola por causa da Two Beers então sempre preferi que outros produtores chamassem o Corja pra tocar, ate porque é bem mais real quando alguém te chama pra tocar do que tocar num evento que você mesmo está fazendo, além disso você ainda tem que preocupar com fazer um bom show e com os perrengues da organização. Então esperamos que os produtores aproveitem que estamos comemorando 25 anos pra chamar a gente pra tocar tanto em Goiânia quanto fora. Estamos com planos de fazer uma minitour no fim do ano, vamos ver se vai dar certo.
Daniel: Compor, ensaiar, gravar e se apresentar
Dia 8/4 agora vamos fazer o show de 25 anos na porta da Hocus Pocus no aniversário de 32 anos da loja e estamos ensaiando um set especial que resume bem tudo que fizemos nesse tempo todo, tocando músicas que não tocamos há muito tempo e uns covers caprichados ai que que for lá verá kkk deixa na surpresa. Se tudo der certo o show vai ser filmado e postado no you tube. Ai pro resto do ano vamos terminar de gravar o disco e esperamos lançar ele até o meio do ano e depois começar a fazer músicas novas pro próximo e trabalhar com elas. Nesse meio tempo vamos fazer shows a medida que nos convidarem. Eu nunca gostei muito desse lance de ser dono da bola por causa da Two Beers então sempre preferi que outros produtores chamassem o Corja pra tocar, ate porque é bem mais real quando alguém te chama pra tocar do que tocar num evento que você mesmo está fazendo, além disso você ainda tem que preocupar com fazer um bom show e com os perrengues da organização. Então esperamos que os produtores aproveitem que estamos comemorando 25 anos pra chamar a gente pra tocar tanto em Goiânia quanto fora. Estamos com planos de fazer uma minitour no fim do ano, vamos ver se vai dar certo.
Daniel: Compor, ensaiar, gravar e se apresentar
7. Deixe um
recado satânico pra galera...
Fiquem longe de discursos de ódio e aproveitem ao máximo a capacidade de desconstruir e assumir seu erros, resumindo seja honesto com os outros e você mesmo e não desista de lutar. E lógico, apoie sempre as bandas e os shows da sua cidade.
Fiquem longe de discursos de ódio e aproveitem ao máximo a capacidade de desconstruir e assumir seu erros, resumindo seja honesto com os outros e você mesmo e não desista de lutar. E lógico, apoie sempre as bandas e os shows da sua cidade.
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