O Sangue de Bode é uma das revelações
do metal extremo nacional, e foi formado em 2017 na cidade do Rio de
Janeiro/RJ. Sem rédeas na língua e indo
estritamente ao ponto, o trio aborda relatos, angústias, e uma realidade tão
crua que até o melhor dos estômagos se esforça para digerir, apresentando uma
atmosfera obscura e densa, sem perder a pegada experimental que o Sangue de
Bode aborda em seu universo.
A formação do Sangue de Bode traz João Pedro Oliveira (vocal/baixo), Gabriel Fontes (guitarra) e Gabriel Sinuê (bateria), e eles possuem em sua discografia o álbum “A Sombra que me Acompanhava era a Mesma do Diabo” (2020) e “Seja Bem Vindo de Volta pra Cruz” (2021).
Em tour pelo Sudeste e Centro Oeste do país, a banda chega hoje à Goiânia para participar do show Sexta-feira Satânica, ao lado do Leprosy e Arvak, no Espaço Campelli. Entre uma cidade e outra, o vocalita João Pedro bateu um papo com o Dr. Gori para falar sobre a tour e suas expectativas de tocar aqui pela primeira vez.
- A tour acabou de começar. Como tem sido a vida na estrada e a receptividade que a banda vem tendo nas cidades por quais vocês já passaram?
Bom, a turnê tem
sido uma experiência muito incrível e diferente, já que é a nossa primeira vez
realmente pegando a estrada e passando por diversas cidades. Então a gente tem
toda essa alegria dessa novidade do Rolê e apesar do dia a dia a convivência da
Galera também dá uma facilitada pois todos são amigos das antigas. Está sendo
muito foda, uma experiência certamente inesquecível. A receptividade do público
e da Rapaziada que curte a banda é simplesmente inacreditável e não nos restam
palavras para agradecer cada pessoa que tem apoiado a gente nesse rolezão doido
aí
- Apesar do tempo de estrada e várias participações em festivais, uma tour desse porte cria sempre uma expectativa diferente?
Sim, com certeza.
Uma turne desse porte anima qualquer banda que tá no corre e com a gente não
foi diferente. Como sempre só nos resta
agradecer todo o companheirismo das bandas, dos produtores e de todo mundo que
ajudou a gente a estar aqui fazendo isso acontecer agora. Todas as
oportunidades que nos foram dadas e todo o espaço que a gente conseguiu
conquistar com o nosso trabalho deixa realmente uma sensação muito gratificante
e a gente tá todo vapor aí pronto para botar essa turne para pegar fogo!
Inclusive Já começamos.
- Qual é sua expectativa de vocês para esse show em Goiânia?
Nossa expectativa
é sempre a máxima em qualquer lugar que vamos e Goiânia não será diferente.
Cada lugar que a gente para é uma grande novidade e um misto de sensações boas.
Já deixando aqui um grande agradecimento para o Wander Segundo da Two Beers or
not Two Beers Records, um cara muito parceiro de Goiânia que sempre nos
fortaleceu desde o nosso primeiro lançamento e será um prazer trombar com todas
as pessoas de Goiânia que acompanham o nosso trabalho!
- A banda surgiu em 2017, tem dois trabalhos lançados e é considerada uma das revelações do metal extremo brasileiro. A quais fatores você atribui essa boa receptividade da galera?
O Sangue de Bode,
na minha opinião, é uma banda que trata sobre temas muito pessoais e ao mesmo
tempo muito plurais, o que possibilita a imersão das pessoas na nossa mensagem
interpretando na sua própria realidade, o que com certeza facilita essa conexão
tão verdadeira e interessante que nós temos com o público que acompanha nosso
trabalho. Por conta de ser um trabalho pautado e banhado em pura sinceridade e
esforço acredito que conseguimos humildemente um espaço para falarmos sobre o
que queremos e somos muito gratos por isso.
- Como vocês formaram a banda? Fale um pouco sobre a história de vocês e como vocês enxergam cenário underground do início da banda pra até agora.
O embrião da
banda nasceu em 2017 ainda como um Duo, contando comigo (Verme) e o Sinuê e
sendo posta de fato em Atividade no final de 2019 com a gravação do nosso
primeiro álbum. Nosso primeiro lançamento nos abriu grandes portas e nos
proporcionou grandes amizades com muitas pessoas da cena underground
brasileira, nos possibilitando assim entender e conviver com essa coletividade
incrível que os artistas independentes compartilham entre si, o que chega a ser
algo Mágico.
- Quais são os planos da banda para depois da tour?
Os planos para
depois da turnê são terminar as novas composições e entrar em estúdio para
gravação do nosso terceiro trabalho que será lançado na primeira metade de
2024. Se ninguém morrer é isso.
- Qual recado você deixa para o público do show em Goiânia?
Goiânia, é um imenso prazer estar presente na terra de vocês pela primeira vez para uma ocasião tão especial. Obrigado a todos os envolvidos para que possamos estar aqui hoje, e esperem 150% do Sangue de Bode. A gente se vê.
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